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CLC - Jorge Pinheiro/André Vital

Onde é que estagiaram?

Estagiámos na CLC – Companhia Logística de Combustíveis.


Foi a vossa primeira escolha?

Bem, eu e o André fizemos praticamente o mesmo. Quando saiu a seriação, fizemos uma lista com as 6 ou 7 opções que achámos mais apelativas e falámos com pessoas que tinham estagiado nesses sítios, para saber as suas opiniões e ir riscando o que não queríamos. Acabámos por ficar com a CLC como primeira escolha.


Sentiram necessidade de alugar casa para ficarem perto do local do vosso estágio? Quanto tempo demoravam de viagem até ao local?

Eu e o André tivemos sorte, porque ficámos no mesmo sítio. Pelo menos uma das coisas que eu priorizei foi ter casa próxima. Ainda ponderei ir para Lisboa, tendo casa aqui na Caparica. Mas acabei por não fazer lá o estágio e escolhi Sines, que fica a cerca de 45 minutos de carro, da casa dos meus pais. Como o André mora muito perto de mim, íamos alternando quem levava o seu carro, o que deu para rentabilizar um pouco mais de dinheiro.


Em que áreas incidiu o vosso estágio?

Petroquímica, basicamente.


Dentro da área que estiveram, que atividades realizaram?

Na altura, estavam a criar bombas de gasolina e gás. Quando eu e o André lá chegamos, eles estavam a desenvolver um novo projeto, baseado no etanol. Basicamente, as nossas atividades eram acompanhar um engenheiro, que era o “boss” dos projetos. Algumas vezes, ele tinha de estar em reuniões e nós ficávamos com outro técnico. Também tivemos algumas sessões online, onde falávamos sobre o projeto, líamos os protocolos e dávamos as nossas opiniões.


Sentem que foi uma experiência proveitosa? Sentes que te acrescentou alguma coisa curricularmente? E de mind-set?

Quando chegamos lá, percebemos logo que não sabíamos nada sobre o assunto e achámos que não tínhamos a preparação correta para tal. O engenheiro que nós estávamos a acompanhar era mestre em engenharia mecânica e com a experiência que ele tem, arrasa completamente qualquer pessoa de química. Ele ensinou-nos mesmo muito. Dá mesmo para ver a diferença entre o que aprendemos aqui na faculdade e o que aprendemos no estágio, sentimos mesmo que foi uma mais-valia.

Nós pensamos mesmo que tivemos sorte no engenheiro que nos calhou. Ele tinha imenso conhecimento e incentivava-nos bastante a ler e tentar aprender mais coisas por nós próprios.


Sentiram que tinham as competências necessárias para o que vos era pedido?

Vou-te dar um exemplo: às vezes, o engenheiro fazia-nos perguntas às quais nós tínhamos medo de responder, mais pelo facto de sermos estagiários e não querermos falhar. Sentimos que existe uma grande diferença entre o que conseguimos reter aqui na faculdade e o que aprendemos no estágio.


Se pudessem voltar atrás, teriam feito a mesma escolha?

Sem dúvida, muito mais agora. A pandemia afetou bastante o nosso ano. O nosso estágio não foi 100% presencial, íamos apenas 2 ou 3 dias por semana e tínhamos 1 reunião online semanal. Acho que foi dos únicos pontos negativos do nosso estágio. Talvez no próximo ano, já tenham a sorte de poder ir todos os dias. Outro ponto negativo é o tempo de duração, preferia que tivesse sido um estágio mais longo.


O estágio foi remunerado? Quanto à alimentação, tinham subsídio de alimentação ou refeições incluídas?

O nosso estágio não foi renumerado, mas tínhamos as refeições incluídas.


O estágio contribuiu para um afunilamento das vossas intenções de futuro emprego na área? Conseguem perceber mais agora o que querem fazer no futuro?

Jorge: Por acaso, sempre pensei em laboratório. Mas com este estágio, percebi que gosto mais de estar na parte industrial (gestão, por exemplo). Também consegui perceber que gosto muito da área da Petroquímica.

André: Com este estágio, percebi que Petroquímica é uma das minhas hipóteses de percurso a escolher.


Que dicas podes deixar a quem vai fazer os estágios agora?

Acho que a melhor dica que podemos dar é quanto mais estágios fizerem, melhor. Nós estamos a pensar em fazer outro, este verão. Sentimos que vamos sair muito mais bem preparados para o mundo profissional, no fim do curso. Outra dica muito importante é fazerem o máximo de perguntas que conseguirem. Mostrem-se interessados e com vontade de trabalhar e aprender, porque um mês sabe a pouco.

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